segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Curso wiireabilitação



Curso de Wiireabilitação - Curitiba-PR - Edição 2009
Dias 10 e 11 de Julho de 2009
Inscrições até 02/07/2009


Curso de Wiireabilitação - Blumenau-SC - Edição 2009
19 e 20 de Junho de 2009
Inscrições e Pagamentos até o dia 10/06/2009
Curso de Wiireabilitação - Florianópolis - SC
25 e 26 de Setembro de 2009
Inscrições e Pagamentos até o dia 11/09/2009
Curso de Wiireabilitação - Curitiba-PR - Edição 2009
Dias 23 e 24 de Outubro de 2009
Inscrições e Pagamentos até o dia 09/10/2009

Curso de Wiireabilitação - Cuiabá-MT - Edição 2009
07 e 08 de Novembro de 2009
Inscrições e pagamentos até o dia 22/10/2009


MINISTRANTE



Dr. Denis Rafael Graciotto – FT


CURRÍCULO RESUMIDO



Fisioterapeuta responsável pelo Serviço de Reabilitação Vestibular da Otoneuro (Serviço de Diagnóstico e Terapêutico das Desordens Otoneurológicas)
Cursos de Formação em Terapia Manual (Osteopatia), Otoneurologia e Reabilitação Vestibular
Precursor do Nintendo Wii para o Tratamento das Desordens Vestibulares e do Equilíbrio (wiireabilitação)



SOBRE O CURSO



“Mais do que entretenimento, a realidade virtual agora é uma forma de tratamento” Batizado de wiihabilitation (wiireabilitação) no mundo inteiro e usado com muito sucesso por profissionais da saúde norte-americanos como Hospital Herrin, localizado no sul de Illinois, que adquiriu este método no final do ano passa¬do, O Hospital Hines Veterans Affairs, do oeste de Chicago que recentemente comprou o videogame para a unidade de lesão medular. Centro Mé¬dico Walter Reed Army, em Washington, que usa a wii¬reabilitação para pacientes feridos durante o combate no Iraque, fazem com que a realidade virtual a wiireabilitação se torne uma realidade.
A denominada “wiireabi¬litação” tem se mostrado eficiente, por se tratar de um jogo que requer movimentos sensíveis e precisos semelhantes à atividade de vida diária. Esses movimentos são feitos durante os jogos que simulam partidas de beisebol, boliche, boxe, tê¬nis, golf, futebol, dança, jogos de equilíbrio, exercícios aeróbicos e anaeróbicos, etc.
O esforço para executar bem as jogadas provoca im¬pactos positivos no organis¬mo. Há o fortalecimento da musculatura, maior facilidade para recuperar movimentos, estímulo da atividade cerebral e aumento da capacidade de concentração e de equilíbrio.
Essa nova “ferramenta” também possui outras carac¬terísticas importantes para a reabilitação. Uma delas é sua capacidade de melhorar a adesão dos pacientes aos tra¬tamentos. É fácil entender por quê. Sessões de fisioterapia são muitas vezes considera¬das repetitivas e até mesmo dolorosas, com o game, o cenário é outro. Na brincadeira, os pa¬cientes se esquecem até que estão em tratamento. “As pes¬soas conseguem mudar o foco e a atenção da terapia. Isso as ajuda a se livrar do tédio cau¬sado pelos movimentos repe¬titivos que envolvem a reabi¬litação”.
Este curso teórico e prático tem o objetivo de capacitar os fisioterapeutas a usarem esta ferramenta “wii” como mais um recurso para complementar o tratamento de diversas patologias.



PÚBLICO ALVO



Fisioterapeutas e Acadêmicos a partir do 6º período/ 3º ano.



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO



Curso Teórico e Prático:
Prática com o Wii
Prática com Wiisports
Prática com Wiifit



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:



A Realidade Virtual e a Medicina
O Uso do Vídeo Game na Fisioterapia
A Wiireabilitação
O Que é?
Configurações Técnicas
Principais Jogos Utilizados
Wiisports
Wiifit
Indicações e Contra Indicações
Precauções
Wiireabilitação Aplicado a Geriatria: Biologia do Envelhecimento, Principais Sistemas Fisiológicos Afetados, Prevenção de Quedas, Wii para Treino de Equilíbrio, Coordenação, Fortalecimento Muscular, Condicionamento Físico e Recreação
Wiireabilitação Aplicado a Ortopedia, Traumatologia e Desportiva: Principais Patologias, Fisiologia do Sistema Proprioceptivo, Wii para Ganho de Amplitude de Movimento – Fortalecimento Muscular (Isometria, Exercícios Ativo, Exercícios Ativo Resistido, Cadeia Cinética Fechada e Cadeia Cinética Aberta), Propriocepção e Condicionamento Físico
Wiireabilitação Aplicado a Neurologia: Principais Patologias, Wii para Ganho de Amplitude de Movimento, Coordenação, Motricidade Fina e Global, Treino de Equilíbrio, Diagonais, Condicionamento Físico e Feedback
Wiireabilitação Aplicado a outras Patologias
Wiireabilitação para Condicionamento Físico
Casos Clínicos



CARGA HORÁRIA



12 h/a


Informações


Sede Inspirar Pas Rua Inácio Lustosa, n° 792 - São Francisco • Curitiba • PR
• Informações e Inscrições
Sede Inspirar - Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde
Rua Inácio Lustosa, nº 792 - CEP 80510-000 - (esquina com Portugal)1º andar - Bairro São Francisco - Curitiba - Paraná - BrasilTelefone (fax): 55 (41) 3019-2828 / 9941-9446
e-mail: extensao@inspirar.com.br • website: http://www.inspirar.com.br/

sábado, 13 de dezembro de 2008

Campanha nacional de prevenção de quedas na terceira idade




A equipe OTONEURO foi parceira nesta campanha em Paranavaí - Pr.





  • Foi realizado palestras esplicativas sobre vetigem, risco de quedas e adequação da residencia.


  • Entregue material informativo


  • Verificação de pressão arterial


  • Aplicado questionário de quedas


  • Breve avaliação


  • Encaminhamento para serviços de OTONEUROLOGIA.

Equipe Otoneuro

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Curso Reabilitação Vestibular



Detalhes do Curso

Curso de Reabilitação Vestibular - Curitiba-PR - Edição 2009
De 29 a 31 de maio de 2009
Inscrições e Pagamentos até dia 21/05/2009
Curso de Reabilitação Vestibular - Cuiabá-MT - Edição 2009
16 a 18 de Outubro de 2009
Inscrições e Pagamentos até o dia 01/10/2009
Curso de Reabilitação Vestibular - Curitiba - PR - Edição 2009
13 a 15 de Novembro de 2009
Inscrições e pagamentos até 30/10/2009
Curso de Reabilitação Vestibular - Florianópolis - SC
20 a 22 de Novembro de 2009
Inscrições e Pagamentos até o dia 06/11/2009

MINISTRANTE
Dr. Denis Rafael Graciotto – FT


CURRÍCULO RESUMIDO
Fisioterapeuta responsável pelo serviço de reabilitação vestibular da otoneuro (serviço de diagnóstico e terapêutico das desordens otoneurológicas).
Cursos de formação em terapia manual (osteopatia), otoneurologia e reabilitação vestibular.
Precursor do Nintendo wii para o tratamento das desordens vestibulares e do equilíbrio (wiireabilitação).


SOBRE O CURSO
As vertigens “tonturas” são a segunda maior queixa em consultórios médicos, sabemos que as desordens vestibulares são as principias causas e que o tratamento requer movimento para a recuperação das lesões. Essa premissa deve ser primária ao educar pacientes sobre o retorno à atividade cotidiana, tanto na forma de diretriz geral para a sua recuperação, como no exercício independente em casa.
O sistema vestibular não irá melhorar sem estimulação. O desafio dos médicos e do fisioterapeuta que trabalha com pacientes internados ou ambulatoriais é determinar a quantidade de esforço que o paciente pode tolerar, criando uma forma efetiva de estimulação vestibular sem causar efeitos prejudiciais.
A reabilitação vestibular (RV) procura restabelecer o equilíbrio por meio de estimulação e aceleração dos mecanismos naturais de compensação, induzindo o paciente a realizar o mais perfeitamente possível os movimentos que estávamos acostumados a fazer antes de surgir à tontura. Este termo significa um trabalho não apenas com o sistema vestibular, mas com inúmeras estruturas que fazem parte do nosso sistema de equilíbrio. É uma opção de tratamento para pacientes portadores de distúrbios vestibulares que envolvem estimulações visuais, proprioceptivas e vestibulares.
Este curso abrange todas as etapas da reabilitação vestibular, desde a avaliação fisioterapêutica até as técnicas de tratamento como reposição canalítica, exercícios de adaptação, habituação e substituição. Será abordada prática de avaliação oculomotora utilizando o vídeo-frenzel, além da wiireabilitação (realidade virtual) para o tratamento das vertigens e distúrbios do equilíbrio.
Um curso prático e teórico que vai proporcionar ao aluno conhecimento de uma área inovadora que poderá ser empregado em seus pacientes logo após o curso.


PÚBLICO ALVO
Médicos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e acadêmicos a partir do 6º período/ 3º ano.


CONTÉUDO PROGRAMÁTICO
Curso Teórico e Prático:
Práticas de Avaliação (Vídeo-Frenzel);
Práticas de Tratamento;
Técnicas de Terapia Manual Cervical;
Prática de Wiireabilitação.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Anatomia e Fisiologia do Sistema Vestibular;
Reflexos (Vestibulares);
Bases Fisiopatológicas, Etiologia, Sinais e Sintomas;
Função do Sistema Vestibular no Controle Postural;
Anormalidades Posturais nas Disfunções Vestibulares;
Disfunções do Sistema Vestibular;
Avaliação Fisioterapêutica;
Avaliação da Hipofunção Vestibular;
Avaliação da Desaverentação Vestibular Bilateral;
Avaliação da Vertigem Postural Paroxística Benigna;
Aspectos Psicológicos no Paciente com Vertigem.
Fluxogramas do Diagnóstico Cinético-Funcional (Vertigem e VPPB);
Teorias e Evidências Científicas no Tratamento Fisioterapêutico;
Tratamento Fisioterapêutico;
Tratamento da VPPB – Reposição Canalítica (Canal Posterior e Horizontal), Manobra Liberatória, Exercícios de Habituação de Brandt-Daroff;
Tratamento da Hipofunção Vestibular – Adaptação, Substituição e Habituação;
Normas para o Desenvolvimento dos Exercícios;
Expectativas Quanto à Recuperação;
Abordagem Orientada ao Problema;
Tratamento da Desaferentação Vestibular Bilateral;
Progressão dos Exercícios Terapêuticos;
Normas de Tratamento e Prognóstico;
Paciente Pós-Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE);
Vertigem Cervicogênica;
Terapia Manual Cervical para o Tratamento das Vertigens Cervicogênicas;
Tratamento do Idoso com Disfunção Vestibular;
Prevenção de Quedas na Terceira Idade;
Pacientes com Tontura e Desequilíbrio Não-Vestibulares;
Paciente Pediátrico;
Wiireabilitação Aplicado às Vertigens;
Casos-Clínicos.

CARGA HORÁRIA
24 h/a
HORÁRIO
Sexta - 08h30min à 12h30min - 14h00min às 18h00min
Sábado - 08h30min à 12h30min – 14h00min às 18h00min
Domingo - 08h30min à 12h30min – 14h00min às 18h00min


• Informações e Inscrições
Sede Inspirar - Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde
Rua Inácio Lustosa, nº 792 - CEP 80510-000 - (esquina com Portugal)1º andar - Bairro São Francisco - Curitiba - Paraná - BrasilTelefone (fax): 55 (41) 3019-2828 / 9941-9446
e-mail: extensao@inspirar.com.br • website: http://www.inspirar.com.br/

20 perguntas sobre labirintite (vertigem).


1. Labirintite (sic) tem cura?
Sim, labirintite tem cura. A idéia de que não é possível curar a vertigem é errônea, freqüentemente oriunda da falta de conhecimento sobre os distúrbios labirínticos e de erros diagnósticos e terapêuticos.


2. O que é tontura?
A tontura, também denominada tonteira, zonzeira, atordoamento ou estonteamento, é a sensação de perturbação do equilíbrio corporal. Pode ser definida como uma percepção errônea, uma ilusão ou alucinação de movimento, uma sensação de desorientação espacial de tipo rotatório (vertigem) ou não-rotatório (instabilidade, flutuação, oscilações, etc) desequilíbrio e distorção visual (oscilopsia).


3. Por que algumas pessoas que sofrem de tontura apresentam perda de memória e falta de concentração mental?
Devido às inter-relações entre o sistema vestibular e as diversas áreas do cérebro, pode ocorrer a falta de memória, a dificuldade de concentração, fadiga, além de, insegurança física, psíquica, irritabilidade, perda da autoconfiança, ansiedade, depressão ou pânico.


4. Quais são os mecanismos do equilíbrio?
O nosso equilíbrio é regido por inúmeros processos que envolve os estímulos musculares (fusos musculares e reflexos de estiramento), estímulos posturais (mudanças lineares ou angulares na posição da cabeça em relação a terra e ao corpo), que ativam os receptores vestibulares (células ciliadas dos canais semicirculares e dos órgãos otolíticos. Estes estímulos nervosos, percorrem a espinha, penetram no tronco encefálico e vão terminar no complexo de núcleos vestibulares situado na porção mais alta do bulbo, invadindo a ponte. A figura ilustra as várias estruturas envolvidos nos reflexos do equilíbrio, como os orgãos do sentido (fuso muscular, olho, vestíbulo) e os centros cerebrais, feixes vestíbulo-espinais e espino-cerebelares, núcleos vestibulares, núcleo oculomotor (III) núcleo troclear (IV) núcleo abducente (VI), nervo vestibulococlear e cerebelo.


A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.


5. O que é vestibulopatia?
Vestibulopatia é a designação genérica para os distúrbios do equilíbrio corporal sediado no sistema vestibular periférico ou central.


6. O que é vestibulopatia periférica?
Tanto a vestibulopatia periférica como a central têm os mesmos sintomas de tontura, porém, as vestibulopatias periféricas podem apresentar, perda da audição, zumbido, sensação de pressão ou desconforto no ouvido, ânsia de vômito, sudorese fria e palidez.


7. O que é vestibulopatia central?
Além da tontura, a vestibulopatia central apresentam incoordenação motora (ataxia), visão dupla (diplopia), perda da força parcial ou total dos músculos da face, dificuldade de engolir (disfagia), fraqueza, distúrbios de sensibilidade.


8. O que é labirintite?
O termo correto é labirintopatia, que é a afecção determinada por comprometimento do ouvido interno (labirinto). Labirintite seria a inflamação do labirinto, que é uma condição rara.


9. Quem costuma ter mais tonturas o homem ou a mulher?
Cerca de 10% da população mundial tem algum tipo de tontura e esta pode ser de origem central ou periférica. Na mulher a incidência é maior que no homem (aproximadamente 2:1) e ao se investigar as causas da tontura verifica-se que todas as citadas pela literatura incidem também na mulher e com o agravante de que a variação hormonal normal ou anormal influencia no funcionamento do ouvido interno; o que pode ocasionar ou agravar a tontura e, com isso, pode-se ter uma paciente com os sintomas de “tensão pré-menstrual” que tem também tonturas.


10. Quais são os tipos de tonturas?
Tontura, tonteira, zonzeira, atordoamento, vertigem, estonteamento, é a sensação de perda do equilíbrio corporal. Pode ser do tipo rotatório (vertigem), ou não rotatório (instabilidade, flutuação, oscilações), desequilíbrio e distorção visual (oscilopsia).


11. A vertigem das alturas é uma doença?
Não, a vertigem das alturas, assim como, as cinetoses (tonturas com o movimento, p.ex barco), as vertigens auditivas, as proprioceptívas (por movimentos bruscos e amplos da cabeça), constituem alguns tipos de tonturas fisiológicas.


12. Por que muitas tonturas parecem não ter cura?
Em muitos pacientes o diagnóstico da causa da tontura não são feitos de forma apropriada e causa real não é identificada. Nesses casos, o tratamento é apenas parcial, insuficiente, puramente sintomático (medicamentos para “circulação”) e os insucessos terapêuticos prevalecem.


13. Quando procurar um especialista?
No primeiro sintoma. Muitas vezes, as pessoas, se auto-diagnosticam e se auto-medicam no primeiro sintoma de tontura. Julgam que o sintoma apresentado, foi decorrente de algum exagero alimentar, de um momento de estresse, de um nervosismo, e que logo vai passar. Aceitam, prontamente, o conselho medicamentoso de um amigo ou vizinho.
Geralmente, o segundo episódio é mais forte que o obriga a procurar um pronto-socorro, no plantão noturno, recebe um medicamento e nenhum estudo diagnóstico.
O correto, para não deixar a doença se torne crônica, é procurar um médico de confiança que certamente o encaminhará para um otorrinolaringologista, já no primeiro episódio de tontura.


14. Como diagnosticar a causa da tontura?
O passo inicial para o diagnóstico é a história clínica, seguida de uma boa avaliação no contexto da medicina geral, otológica e neurológica. Pois, a etiologia pode estar distante dos sistema vestibular. O sistema vestibular é de tal forma sensível à influência de distúrbios em outras áreas do corpo, que as tonturas podem surgir antes dos sintomas da doença principal.
O passo seguinte é a avaliação bioquímica dirigida, exames indicados pelos clínica do paciente, como radiografia do tórax, eletrocardiograma, eletroencefalograma. Complementa o estudo os exames otoneurológicos.


15. Quem deve cuidar do paciente com tontura?
A abordagem terapêutica é multidisciplinar, ou seja, vários profissionais, devem estar envolvidos no processo de cura. Consiste em um grupo de medidas concomitantes (tratamento etiológico, medicamentos, reabilitação auditiva e/ou vestibular, correção de possíveis erros alimentares, orientação de mudança de hábitos, eventual acompanhamento psicológico, etc) capitaneadas pelo médico otorrinolaringologista e/ou clínico geral ou geriatra.


16. O que é ototoxicose?
Ototoxicose é a lesão do aparelho auditivo por alguma substância tóxica. Muitos são os medicamentos (antiinflamatórios, anti-bióticos, hipotensores, hipoglicemiantes, etc) que podem lesar o aparelho vestibular e causar as tonturas. O mesmo, pode ocorrer com os inseticidas, produtos de limpeza, solventes, etc. Quando se pensa nesta etiologia, deve-se afastar rapidamente o produto suspeito.


17. Uma “gripe” pode provocar “labirintite”?
Sim, trata-se de uma infecção com possível etiologia viral, a neurite vestibular, relativamente comum, que ocasiona uma crise vertiginosa súbita. A intensidade do ataque e o tempo até a cura podem variar, mas o que costuma ocorrer é uma progressiva, até completa, recuperação. O episódio geralmente é único. Não existe tratamento específico, apenas repouso. Os exames laboratoriais ajudam no diagnóstico.


18. Um trauma no pescoço pode causar “labirintite”?
Sim, trata-se da chamada síndrome cervical, que se manifesta com dores na nuca, limitação dos movimentos do pescoço, formigamento nas mãos e sem dúvida o quadro de tontura. Pode ser decorrente da chamada síndrome da chicotada (whiplash injury) quando a cabeça faz um movimento rápido como um chicote, inflamatória, osteoartrites.


19. A pressão arterial alta pode causar tonturas?
A hipertensão arterial é uma das causas mais freqüentes de tonturas. Com o controle da pressão os sintomas desaparecem. Caso isso, não ocorra, deve-se pensar em micro infarto cerebral, especialmente na região do cerebelo.


20. A enxaqueca é causa ou conseqüência da tontura?
É muito comum a associação de enxaqueca e vestibulopatia, recebe o nome de enxaqueca vestibular. As possíveis causas dos distúrbios vestibulares podem ser também fatores desencadeantes da enxaqueca e o tratamento deles beneficia a melhora das duas doenças.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Prevenção de Quedas na Terceira Idade.





Você tem desequilíbrio? Cai com
freqüência? Que tal começar um
programa de prevenção de quedas.



Queda é uma mudança de posição inesperada, não intencional que faz com que o indivíduo permaneça em um nível inferior, por exemplo, sobre o mobiliário ou no chão. Este evento não é conseqüência de uma paralisia súbita, ataque epilético ou força externa extrema.
Podem ser classificadas a partir da freqüência com que ocorrem e do tipo de conseqüência advinda do evento. A queda acidental é aquele evento único que dificilmente voltará a se repetir e é decorrente de uma causa extrínseca ao indivíduo, em geral pela presença de um fator de risco ambiental danoso, como um piso escorregadio, um degrau sem sinalização ou devido a atitudes de risco como por exemplo, subir em banquinhos.
Em contrapartida, a queda recorrente, expressa a presença de fatores etiológicos intrínsecos como doenças crônicas, polifarmácia, distúrbios do equilíbrio corporal, déficits sensoriais, dentre outros.
O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, as quedas na terceira idade são as principais causas de morte acidental em pessoas com mais de 65 anos. Estima-se que 30% das pessoas acima dessa faixa etária sofrem quedas ao menos uma vez por ano no Brasil. A lesão acidental é a sexta causa de mortalidade em pessoas de 75 anos ou mais. A queda é responsável por 70% dessa mortalidade.
Sabe-se que cerca de 60% das quedas ocorrem em casa, durante as atividades diárias e 25% delas são resultantes de "perigos domésticos", como pisos escorregadios, pouca luminosidade e disposição inadequada de móveis. O trajeto quarto-banheiro, principalmente à noite, é considerado o de maior risco na moradia.
Os distúrbios do equilíbrio estão entre os principais fatores de risco que originam quedas na população idosa. Com o envelhecimento, ocorre um desgaste nas estruturas do labirinto, causando a tontura, que é uma das situações que mais limita a vida do idoso.
De acordo com o Dr. Denis Rafael Graciotto, fisioterapeuta da Clínica Reabilitar e com formação em otoneurologia e reabilitação vestibular, cerca de 20% das pessoas, com mais de 60 anos, apresentam comprometimento nas suas atividades diárias em função dos desequilíbrios. Estas tonturas podem levar o paciente a quedas e conseqüente fraturas que é um fator agravante nesta população.

O que é o programa de prevenção de quedas?
O programa se baseia em uma avaliação prévia do paciente, onde os fatores de risco vão ser destacados e através desta avaliação é elaborado um programa de tratamento que compreende desde alongamento, fortalecimento muscular, treino de marcha e treino de equilíbrio.
Na Clínica de Fisioterapia Reabilitar o tratamento é feito com aparelhos de última geração, visto que para treino de equilíbrio usamos a Wii Balance bord, através dela conseguimos avaliar centro de gravidade e tratar o paciente de uma forma virtual e interativa.
Como sei se estou em risco?

Quedas freqüentes.
Problemas de visão.
Deformidades dos pés.
Doenças como labirintites, esclerose múltipla, doença de Parkinson, derrame cerebral, arritmias cardíacas, etc.
Redução da força muscular de membros inferiores.
Uso de medicamentos ou drogas que possam afetar o equilíbrio.
A qualquer destes sintomas você deve procurar um médico, e se orientar.


Quais os benefícios de um programa de prevenção de quedas quedas?


Diminuição do risco de problemas de saúde associados à queda Aumento da auto-estima.
Melhoria da condição física global, com todos os aspectos positivos que o exercício físico acarreta.
Diminuição dos episódios depressivos e problemas emocionais.
Melhor qualidade de vida.
Maior longevidade.






Wiireabilitação


O uso do Nintendo Wii para o Tratamento Fisioterapêutico é uma realidade, diz o fisioterapeuta Denis Rafael Graciotto, responsável por operar o aparelho de realidade virtual na Clínica Reabilitar.
A clínica Reabilitar seguindo uma tendência mundial e uma das pioneiras no Brasil, usa a realidade virtual na reabilitação de pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais, pacientes com distúrbios do equilíbrio, e pós-cirúrgicos diversos.
Batizado de wiireabilitação no mundo inteiro e usado com muito sucesso por profissionais da saúde norte-americanos que usam o popular videogame como sistema de reabilitação terapêutica para pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais, passaram por procedimentos cirúrgicos e até mesmo para o combate de lesões.
Geralmente, este perfil de paciente precisa de uma fisioterapia intensiva, que é alvo de crítica por se tornar repetitivo, enfadonho e, muitas vezes, dolorosa.
A denominada "wiireabilitação" tem se mostrado eficiente, por se tratar de um jogo que requer movimentos sensíveis e precisos semelhantes à atividade de vida diária. Esses movimentos são feitos durante os jogos que simulam partidas de beisebol, boliche, boxe, tênis, golf, futebol, dança, etc.
O esforço para executar bem as jogadas provoca impactos positivos no organismo. Há o fortalecimento da musculatura, maior facilidade para recuperar movimentos, estímulo da atividade cerebral e aumento da capacidade de concentração e de equilíbrio.
De acordo com o Dr. Denis, essa nova "ferramenta" também possui outras características importantes para a reabilitação. Uma delas é sua capacidade de melhorar a adesão dos pacientes aos tratamentos

O que é reabilitação vestibular?


O equilíbrio corporal do ser humano depende das informações oriundas da orelha interna (labirinto), da visão e da somatocepção, que são receptores sensoriais periféricos relacionados com a orientação espacial. As informações colhidas são processadas e organizadas no Sistema Nervoso Central (SNC), que também se encarrega de controlar e de planejar o ato motor, para que finalmente as execuções motoras como a marcha e a postura, ocorram corretamente.O funcionamento adequado do sistema vestibular periférico (labirinto posterior e nervos vestibulares) e também do sistema vestibular central (núcleos vestibulares), vias e conexões do SNC pode ser comprometido por diversas perturbações, entre elas, infecciosas, inflamatórias, neoplásicas, degenerativas, auto-imunes, vasculares, reumáticas, hormonais, psicogênicas, genéticas, metabólicas, iatrogênicas e posturais.Esta pluralidade de causas confirma a relação existente entre o sistema vestibular e outros sistemas do organismo humano. Eis porque a tontura, um sintoma vestibular, ocorre com tanta freqüência.A tontura pode se manifestar como uma sensação de flutuação, de cabeça oca, vertigem (tontura giratória), de estar sendo atraído para o solo (afundamento), entre outras queixas. Outros sintomas são relatados ou verificados pelos pacientes com vestibulopatias: vômitos, náuseas, sudorese fria, mal estar, taquicardia, palidez, ansiedade, medo, zumbido, distúrbios da audição, cefaléia, dificuldade de concentração, distúrbios de linguagem e quedas.A intensidade, a freqüência, a duração e a prevalência dos sintomas que acompanham as vestibulopatias comprometem as atividades profissionais, domésticas e sociais, trazem prejuízos físicos, psicológicos e financeiros e pioram a qualidade de vida da pessoa.Nas últimas décadas as pesquisas e o trabalho no campo da otoneurologia, tem permitido aliviar o sofrimento dos indivíduos permitindo o pronto restabelecimento do equilíbrio corporal, prevenindo o aparecimento ou a recorrência dos quadros clínicos vestibulares e, como conseqüência, a mais rápida reintegração às atividades rotineiras. Novos métodos propedêuticos foram desenvolvidos e/ou aperfeiçoados para aprimorar o diagnóstico e torna-lo o mais correto e precoce possível.O procedimento ideal é a reunião dos recursos disponíveis e cabíveis para cada caso e a aplicação deles de forma personalizada.O programa de reabilitação deverá ser selecionado de acordo com o tipo de disfunção vestibular identificado ao exame otoneurológico.Os resultados da R.V. podem ser influenciados positivamente por alguns fatores:Idade (quanto mais jovem for o organismo, mais facilmente haverá adaptação e compensação vestibular).Vontade (a participação ativa do paciente promove resultados mais rápidos e efetivos).Medicamentos (podem retardar ou acelerar a compensação vestibular). E, o estado psíquico (é mais fácil compensar indivíduos psicologicamente estabilizados).A Reabilitação Vestibular visa:Estimular a estabilização visual durante a movimentação cefálica;Aumentar a interação vestibulovisual durante a movimentação da cabeça;Proporcionar maior estabilidade postural estática e dinâmica nas situações de conflito sensorial; e.Diminuir a sensibilidade individual à movimentação cefálica.A melhora com a terapia parece estar ligada às adaptações neurais multifatoriais, substituições sensoriais, recuperação funcional dos reflexos vestíbulo-ocular e vestíbulo-espinal, condicionamento global, alteração do estilo de vida e efeito psicológico positivo com a recuperação da segurança física e psíquica.É muito importante que o cliente saiba que poderá sentir tontura e outros sintomas vestibulares concomitantes, geralmente de leve intensidade, ao longo da realização de exercícios de RV, sem que isto represente recorrência da crise ou piora de sua evolução clínica. Aliás, estas tonturas são mais comuns no início do tratamento e tendem a desaparecer com a continuação dos exercícios de RV.Todos as pessoas, antes de iniciar um programa de R.V., devem ser avaliadas quanto a possível presença de alterações físicas e/ou psíquicas que possam contra-indicar os procedimentos, como por exemplo, afecções da coluna vertebral, especialmente da região cervical. Devem ser igualmente alertados de que os cuidados médicos são essenciais para a orientação diagnóstica e terapêutica personalizada e de que nunca devem tomar medicamento por conta própria.O tratamento depende, portanto, do diagnóstico e da identificação da causa específica do distúrbio labiríntico. No entanto, o tratamento exclusivamente da causa pode ser insuficiente para a obtenção de resultados favoráveis. A utilização conjunta de outros recursos terapêuticos pode ser indispensável. Entre estes recursos, incluem-se os medicamentos que podem atenuar os sintomas e facilitar a compensação do distúrbio labiríntico, os exercícios de reabilitação do equilíbrio corporal, uma orientação nutricional para evitar erros alimentares ou hábitos que podem ser importantes fatores agravantes, a cirurgia e a psicoterapia.Com o tratamento adequado, um número relevante de pessoas tem obtido melhora expressiva ou cura de seus distúrbios labirínticos.